quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Portas e janelas se fecham.
Uma inquietação invade o quarto
E um mistério revoa no frio.
Um homem sem corpo se senta ao sofá
E lê meus pensamentos.
Se move e pára.
Tem todos os elementos e não pode nada.
Irredutível e pasmo, faz-se e desfaz-se.
Contínua vida de altos e baixos,
Espectro triste, atmosférico e enfático.
O fantasma do 001
É facilmente notado.
É só procurar no espelho e o notarás meio pálido.

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