quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Às 2hs da tarde, tempo me prendeu.
Fiquei imóvel, estendida sobre a vida,
Sem saída, sem ida, sem vinda.
Sem nada ainda.
Afogada num mar de água parada, fiz-me onda
E bati meu corpo elástico na areia
De plástico de um coração seco e duro.
Viver não é seguro.
Morrer então, completa solidão,
Livre para sempre do relógio e da mente.
Ao morrer já era 2h e 1 minuto.

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