quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Invado a minha dor.
Adiante de mim, o sol escapulido derrete,
E sua luminosidade me remete ao cosmos.
Estou pálida, estou lua, nua de morrer.
Não sei saber. Não saber não quero.
Agora não espero o tempo e percebo
Que toda cor é transmutável.
Vou ali, caio aqui
E me levanto para erguer o oriente,
Para brilhar hoje mais que tudo.
Apago o escuro e sopro o vento e
dentro mim uma estrela adormece minha dor.

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