quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Como enfrentar o novo, preciso de socorro, amor perdido, um tipo de maldade que ainda não decifro.
Preciso de fé, lâmina nova na minha espada, luz na estrada,
Um caminho escuro e esquisito, um inimigo que mora nesse velho peito aflito.
Anseio um carinho, uma palavra, um gesto, um denguinho.
Aviso aos navegantes, não sobra nada do que era antes, será que um dia vou aprender, vou deixar de esperar, vou resistir ao querer?
Amanhece mais um dia, e rompe uma saudade-antiguidade, pássaros voam aos bandos, sinto-me estranha, desligada de tua realidade, da minha realidade, uma canção me faz lembrar que a vida morre, que o tempo corre por sobre todas as coisas.
Sigo sozinha na cidade escura e quente, no intermitente, na contramão da explicação, num desabafo.
Percorri tantos lugares, tantas vegetações, fiquei mais forte pra chorar pela morte, pra enterrar a ilusão, pra me acompanhar só de estrelas, fiquei inteira.
No mar, na caatinga, no sertão, na extremidade entre o sim e o não, aonde as palavras não chegam, ponta dos pés, dor de sapatilha apertada, lugares de antes já tão distantes, amigos de outrora em nova aurora boreal...
Respirar o ar, encher pulmões, interiorizar repetições, convercer-me que cresci, que é normal perder, seguir, deixar, esquecer, sentir, sem-ti...
Avançar com o que sobrou, pequena borboleta amarela entre o mato verde, tentar ser feliz, sonho no vento, alegria em pensamento, urgência de viver até o fim!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Um comentário:

  1. Já faz horas que estou com vontade de expor esse texto que achei na internet, e que expressa muito do que estou sentindo...apesar de descordar de uma coisa só...não devemos nos MOLDAR a ninguém, mas o resto...é muito perfeito.
    E para aquelas pessoas que acham que um relacionamento afetivo pode ser igualado a um jogo...

    Jogo x Amor

    Era uma vez um casal muito apaixonado,
    mas (tem sempre um mais), eles tinham medo de se entregar,
    medo do amor, medo de serem traídos, e, jogando entre si,
    não ganharam e acabaram se perdendo, deles mesmos.

    Eles só não tinham medo de jogar o jogo idiota do amor.
    Aquele jogo que todo mundo joga,
    e por mais que você procure nunca encontra as instruções e regras.
    No jogo do amor, o básico é o vale tudo,
    desde que você não seja você mesmo:

    não diga que está apaixonada,
    dizer que ama então equivale a menos cinco pontos e uma rodada sem jogar;
    jamais telefone quando sentir vontade;
    não atenda ao telefone antes de três toques e não responda o e-mail no mesmo dia;
    penalidade máxima para mensagens flash de madrugada;

    nunca aceite dois convites na mesma semana;
    fingir ter ciúmes vale duas estrelinhas, armar um barraco equivale à lua;
    pareça sempre muito ocupado, para a pessoa não acharque você só tem ela na vida;
    invente uma terceira pessoa, afinal você é desejado por todos;
    e, por fim,
    desapareça por uns tempos, para o outro aprender
    a dar valor a você.

    Eu grito NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO,
    quero a poesia do amor, bilhetinhos com chocolate, flores,
    olhares cúmplices, magia...
    Quero o amor, quero amantes e não jogadores!!
    E se você meu amor continuar com esse jogo sua parceira
    vai trocar de time e com certeza vou virar o placar e ganhar o jogo.
    E sabe qual é o prêmio?

    Não?


    Ah!!!!!!!!


    O prêmio é o AMOR.


    (autor (a) desconhecido (a))

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