quarta-feira, 3 de junho de 2009

Maralto

O maralto assombra, amedronta, é gigante. É um perder-se sem
fim e distante. É como não saber de nada e estar no fundo aposto de tudo.
É um ardil. É um calabouço de tristeza. É uma ilha livre ao leste.
É sobretudo um certo dia de anil, de pés descalços, de tantos passos "in falso". É como uma dor de partir feita de agoras. Um agora que afoga a manhã de um pra sempre.
Ou como o sol recorrente de um penúltimo olhar. É passar...passar...pela vida e constatar,
somos carne e osso, somos sonhos feitos e desfeitos. É um de repente que derruba a gente,
numa onda grande e violenta, que por cima arrebenta desejos. Maralto não dura o tempo todo,
já por ser mar, isso guardei, novas marés de novas manhã claras verei...um pensamento!!!

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