sexta-feira, 18 de julho de 2014

Consolo

Pegar-te no colo em desleixo para abarandar a tua dor e cantar uma música distante que te faça recordar, de tudo como era antes e nunca mais será. quem dera, meu bem, te fazer de novo o menino de outrora, que nem pensava em sofrer a dor que sofres agora. Poderia falar-te baixinho ao ouvido que me escutarias, a vida arremessa de volta o prazer em agonia. Ou talvez antecipando tua dor, não te falasse nada, apenas que o sentido do amor é o passo certo na estrada, que passo a passo se faz em difícil estrada. Que não se espreita o fim, sem fim se move encantada, na delícia de existir uma relva verde plantada e um céu de estrelas tantas e tantas flores e tantas lembranças de um alguém real e sincero que será nessa estrada ua companheira, teu elo. Sei que sairias do meu consolo sem deixar de ser menino, embora um menino bobo e atrevessaria tua dor e e a dor que coexistil e dirias ao teu novo amor, peguei um atalho na estrada, mas não levou-me a nada, perdoa-me minha amada, que a minha estrada leva-me a ti.

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